terça-feira, 3 de novembro de 2009
AFINAL QUEM SOU EU?
Afinal quem sou eu?
Sou um relógio do tempo
Sou um tanto de ti, do outro
e daquele que em constante pulsar
ficou ainda por chegar
Sou a onda da maré
em dia de nevoeiro
Sou a ferida sangrada no pé
do caminheiro
Sou as cinzas deitadas ao mar
E um terço por rezar
Sou a brisa ou sou vento
Sou eu, no apogeu do momento
Sou a saudade,
sou asas de liberdade
que voam com emoção
sem causa, lugar ou estação
Sou um menino a chorar
Insaciado da vida
que do chão alcança o céu
batendo asas para voar
Sou as minhas lembranças
Sou expectativa
Sou um sem fim de esperanças
Mas afinal quem sou eu?
Que voo para lugares longínquos
Que teço castelos de ilusões
Que oro em meu altar
Este meu constante amar
Quem sou eu?
Que olhos são esses que me alcançam?
Eu sou tudo, sou nada
Sou continuidade de quem amo
Sou feito de ti, do outro
E daquele que em constante pulsar
ficou ainda por chegar
Sou poesia
Sou maresia
Que escreve o sentir
Que abro o meu peito
e te amo do meu jeito
Porque o que resta, é um rasto de nada
CASTELO
CASTELO
(dedicado à minha mãe, madrinha Fernanda e avó Nenuca)
No meu castelo não há rei
não há fortes nem credos
não há regras nem lei
não há temor nem medos
Apenas sonhos e esperança
E nas portas abertas
escutam-se hinos dos risos de uma criança
e desafiam-se novas conquistas e metas
No meu castelo, existe um jardim
regado com sangue de amores
que emerge dentro de mim
para brotarem as mais belas flores
Há saudades e memória
Triunfo e vitória
O meu castelo, sois vós, minhas amadas
Fadas que pela minha vida passadas
com amor, escreveram a minha história
*in ESPÓLIO DA ALMA, a editar Tiago Seixas
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
PARA TI TIAGO, ESCRITO PELA MINHA MADRINHA, EM 29/09/07
PARA TI TIAGO
(Fernanda Seixas)
Tanta coisa queria dizer-te
E não sei o que dizer
A um menino - Homem como tu
Que sempre soubeste estar na Vida
Que nunca seguiste o maquiavelismo
E pelos teus ideais sempre lutaste.
Sinto-me orgulhosa de seres meu Afilhado
E como tua Madrinha apenas te digo
Sorri sempre para a Vida
Nunca sigas pelo caminho mais fácil
Cada espinho que se te deparar
Facilmente será extirpado com o teu sorriso
Nas horas de negrume
O teu sorriso as iluminará
E forças imagináveis surgirão
Para enfrentares mais uma caminhada.
Nunca te esqueças meu Amor
Que viver é um dom divino
E que aconteça o que acontecer
Tens poder para ser um mágico
E alcançar o sentido da existência
O qual despertará tua essência
Para a plenitude da vida
Com amor intemporalmente
Tua madrinha 29/09/07
(Foi com orgulho e emoção que te dediquei este "poeminha" e o li na tua festa de final de curso pois deste- me a melhor prenda do mundo: o teu curso.)
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
OBRIGADO A TODOS PELO APOIO E MENSAGENS
Venho, por este meio agradecer, devido à grande quantidade de emails que tenho recebido desde do Norte até ao Sul do país, pelo carinho e atenção que têm dado ao meu livro. Responderei a todos.
Fico contente pela divulgação rápida,por terem criado um ciclo de mensagem e por saber que é do vosso agrado. Estou feliz! Os que me restaram venderam-se num ápice e não chegaram para todos, já não tenho mais;) Mas estão à venda em livrarias do Porto, Lisboa e pelo país fora inclusive no site da editora, e podem fazer encomendas na FNAC.
Agradeço à minha família, aos meus amigos, colegas de licenciatura, mestrado, do ginásio e todos aqueles que me acompanharam no meu percurso de moda e também muitos anónimos que me enviaram mails. Muito obrigado pelos elogios e pelas palavras de carinho, isso é um incentivo para eu continuar. E assim será!
Este é um livro de alma, para gente com alma, que nos toca pela sua profundidade, pela sua pedagogia, por sublinhar as relações humanas. E este é o maior mérito mais que qualquer outro sucesso.
Obrigado a todos que a mim se dirigiram. Este livro é para todos vós.
Mais uma vez bem-hajam
Tiago Seixas
Aguardem pelo próximo;)
Fico contente pela divulgação rápida,por terem criado um ciclo de mensagem e por saber que é do vosso agrado. Estou feliz! Os que me restaram venderam-se num ápice e não chegaram para todos, já não tenho mais;) Mas estão à venda em livrarias do Porto, Lisboa e pelo país fora inclusive no site da editora, e podem fazer encomendas na FNAC.
Agradeço à minha família, aos meus amigos, colegas de licenciatura, mestrado, do ginásio e todos aqueles que me acompanharam no meu percurso de moda e também muitos anónimos que me enviaram mails. Muito obrigado pelos elogios e pelas palavras de carinho, isso é um incentivo para eu continuar. E assim será!
Este é um livro de alma, para gente com alma, que nos toca pela sua profundidade, pela sua pedagogia, por sublinhar as relações humanas. E este é o maior mérito mais que qualquer outro sucesso.
Obrigado a todos que a mim se dirigiram. Este livro é para todos vós.
Mais uma vez bem-hajam
Tiago Seixas
Aguardem pelo próximo;)
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Dia 17 de dezembro, meu dia de anos. Uma mensagem bonita.
PARA SERES ESPECIAIS
Madre Teresa de Calcutá (uma das mulheres que mais admiro)
Tem sempre presente,
que a pele se enruga,
que o cabelo se torna branco,
que os dias se convertem em anos,
mas o mais importante não muda!
Tua força interior e tuas convicções
não têm idade.
Teu espírito é o espanador
de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada,
há uma de partida.
Atrás de cada trunfo, há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias,
torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua,
apesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje
o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.
Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.
Mas nunca te detenhas!!!!!
Madre Teresa de Calcutá (uma das mulheres que mais admiro)
Tem sempre presente,
que a pele se enruga,
que o cabelo se torna branco,
que os dias se convertem em anos,
mas o mais importante não muda!
Tua força interior e tuas convicções
não têm idade.
Teu espírito é o espanador
de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada,
há uma de partida.
Atrás de cada trunfo, há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias,
torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua,
apesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje
o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.
Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.
Mas nunca te detenhas!!!!!
domingo, 7 de dezembro de 2008
CARRY YOU HOME(DEDICADO A TODOS AQUELES QUE AMO) ESPECIALMENTE À MINHA MADRINHA, COM SAUDADES...Do Céu olha por mim!!!!
Levar para casa...
Os momentos, as alegrias, as lágrimas, os suspiros, o cansaço, as recordações, a nostalgias, as efemérides, a excitação, a dor, a vida...
Fossem os meus braços gigantescos, para vos abraçar, a todos...
Sou feito disto, de momentos, emoções...
Sou feito de vocês minha família de sangue e do coração (todos meus amigos)
A minha casa, é o meu coração, onde moram todos vocês. Bem hajam!
Bem-vindos ao meu mundo!
Tiago Seixas
*(cliquem no primeiro vídeo do lado direito, CARRY YOU HOME,escutem a música, acho que está tudo dito!!!!Simplesmente sublime!)
Os momentos, as alegrias, as lágrimas, os suspiros, o cansaço, as recordações, a nostalgias, as efemérides, a excitação, a dor, a vida...
Fossem os meus braços gigantescos, para vos abraçar, a todos...
Sou feito disto, de momentos, emoções...
Sou feito de vocês minha família de sangue e do coração (todos meus amigos)
A minha casa, é o meu coração, onde moram todos vocês. Bem hajam!
Bem-vindos ao meu mundo!
Tiago Seixas
*(cliquem no primeiro vídeo do lado direito, CARRY YOU HOME,escutem a música, acho que está tudo dito!!!!Simplesmente sublime!)
sábado, 6 de dezembro de 2008
A TRANSGRESSORA
É com muito prazer, que finalmente vos dou a conhecer a minha obra A TRANSGRESSORA. Um livro cheio de emoção, suspense, que retrata uma história de acção, vingança e verdades escamoteadas.
De fácil leitura, com uma forte componente pedagógica, actual, retratando temáticas reais, quebrando com os estigmas, bem humorada é assim que caracterizo esta obra.
As personagens são abertas, pois não pretendi definir à priori personagens boas ou más, quero-as o mais real possível. Tal como não existem pessoas 100% boas ou 100% más, também todas as minhas personagens vão se moldando, ao longo dos capítulos consoante as circunstâncias e os acontecimentos que vão vivendo. Cabe ao leitor atribuir essa designação consoante as empatias que for tendo com cada uma delas. Por isso existem diálogos, formais, informais, propositadamente alguns com erros de língua, calão e dislexias... Porque é assim que somos, é assim que falamos. E quero que as minhas personagens vivam em cada folha e que nos transportem para o nosso universo real.
O desfecho é surpreendente, cada capítulo, uma aventura, uma viagem na mente de uma mulher que oscila entre a náusea, o amor, o ódio. Para muitos a personificação do Inferno, mas para ela o Inferno são os outros...Para ela o Inferno foram os outros, por isso tornou-se na verdadeira transgressora.
Mas quem é esta transgressora?
Ela é um pouco de todos nós, fruto das circunstâncias da vida. Deambula entre a antítese de sentimentos que nos comove, apaixona e revolta-nos. Não sei como a definir, porque a Transgressora, a Regina, tem tudo de bom e de mau que o ser humano tem. Para mim foi muito intensa, esgotante, complexa, levando-me à exaustão do ser.
Tendo como cenário a bela cidade do Porto, o cheiro ao Douro, a sal, a vida, ao bulício da cidade, emana no livro...Mas é intemporal, o espaço podia ser qualquer um...
As temáticas?
Eu escrevo sobre pessoas para pessoas. Tento transmitir sensações, aromas, lugares, sonhos... Mas a minha inspiração são sempre as pessoas, as relações humanas, porque a vida é um PUZZLE DE RELAÇÕES HUMANAS, cada um de nós uma peça desse puzzle. Por isso, em todos, os meus livros procuro temáticas actuais, reais, contemporâneas. Desconstruir a mente do ser humano, as relações humanas.
Não me importo em falar sobre temáticas que para muitos podem ser tabu, porque eu não os tenho, porque penso que a vida é uma página aberta onde cabe tudo...
Este livro deu-me um prazer especial, porque ao contrário de outros assuntos que já retratei, aqui tive de pesquisar do zero, ler, descobrir, perceber que realidades são estas, que existem na nossa sociedade. Todavia, o livro não se centre nestas temáticas, existem duas vertentes que são focadas: a da transexualidade e a do síndrome do pánico.
Embora seja uma realidade distante da minha, tive de elaborar trabalho de campo, para o poder fazer com a maior seriedade, respeito e de uma forma aligeirada e responsável. E conhecendo outras realidades, ajuda-me a tornar-me um ser humano melhor, mais tolerante e mais sensível ao mundo e aos outros.
Para mim é este, o maior mérito pessoal, descobrir essas realidades, percebendo-as, retratando-as.
Por isso, todas as minhas personagens embora ficcionadas, tem uma base real. Podiam ser palpáveis. Todos temos uma dualidade de ser: somos bons e menos bons, alegres e tristes, acomodados e revoltados, egoístas e solidários, tolerantes e preconceituosos, consoante as circunstâncias e o nosso percurso de vida...
A Regina, esta misteriosa, bela e fascinante transexual, é apenas mais um de nós, que se confunde nas multidões. Fascina-nos e aborrece-nos...
A Regina, A TRANSGRESSORA, é um pouco de todos nós...
____________________________________________________________________________________
(Este livro é dedicado, em primeiro lugar, à minha madrinha Fernanda, pelo seu exemplo de vida e coragem. Amo-te e viverás eternamente no meu coração.
Ao meu avô Seixas e tio. Descansem em paz!
Às minhas amadas: mãe e avó Nenuca.
Sem vocês nada disto fazia sentido.)
sábado, 29 de novembro de 2008
Pudesse eu
Nas ruas do Porto, minha fonte de inspiração, onde me perco entre os tumultos de gentes e o pregão das peixeiras.
O bulicío e a solidão, tanta gente, muitos tão sós...
Como a velhinha que no sinal vermelho, meteu conversa comigo, deixando cair a lágrima, pelos netos da minha idade não quererem saber dela... que relógio é esse que não nos dá tempo para nos escutarmos?
Numa esquina miudas da minha idade,mais novas talvez, vendem o corpo... que castelos de sonhos lhes restam?
E a senhora idosa com a perna ensaguentada, aquela hora da tarde ainda nada tinha comido e quase me cai aos pés quando desco Sá da Bandeira...
"-Deixe lá, é pobre, ela está sempre aí!" - disse-me outra senhora da paragem dos autocarros ao ver-me segurá-la pelos braços e sentá-la dentro da paragem para não apanhar chuva. Não trazia muito dinheiro na carteira, mas fui ao café e comprei-lhe um croissant e um galão num copo de plástico, e dei-lhe dinheiro para ir tratar daquela perna. Devorou-os.
Nunca na minha vida senti, uma mão apertar-me tão forte o braço, e as unhas quase que me cravaram na pele...e os olhos piedosos daquela mulher jamais esquecerei...
Quando cheguei a casa, como por magia, parecia que tinha mais do que o pouco que tinha gasto... Inexplicavel.
Que sociedade é esta, que se esquece dos seus idosos? Que egocentrimo é este?
Tanta miséria nas ruas... Mas a maior miséria se calhar não é desses pedintes cujas circunstancias da vida os resignou a essa vida...
A maior miséria é da alma, a do egoismo, a da indiferença, ao que se passa à nossa volta.
Janeiro e fevereiro de 2008, dias passados no IPO, com a minha madrinha...
Que lição e vida! Tantos dramas, crianças com cancro, familias desfeitas em dor...
Que justiça divina é esta?
Dia 5 de fevereiro de 2008, dia de carnaval, a minha madrinha morre aos 47 anos com cancro de mama... e com ela foi um muito de mim...
Coincidentemente para quem amava a vida e que sempre soube estar na vida, com verdade, intensidade e cheia de furor e alegria, despediu-se no dia de folia de carnaval...
Pudesse eu passageiro deambulante,
ter uma varinha mágica para dar mais brilho ao mundo
Pudesse eu, pôr um sorriso em todos os rostos,
pudesse eu...
Mas quem sou eu...
O bulicío e a solidão, tanta gente, muitos tão sós...
Como a velhinha que no sinal vermelho, meteu conversa comigo, deixando cair a lágrima, pelos netos da minha idade não quererem saber dela... que relógio é esse que não nos dá tempo para nos escutarmos?
Numa esquina miudas da minha idade,mais novas talvez, vendem o corpo... que castelos de sonhos lhes restam?
E a senhora idosa com a perna ensaguentada, aquela hora da tarde ainda nada tinha comido e quase me cai aos pés quando desco Sá da Bandeira...
"-Deixe lá, é pobre, ela está sempre aí!" - disse-me outra senhora da paragem dos autocarros ao ver-me segurá-la pelos braços e sentá-la dentro da paragem para não apanhar chuva. Não trazia muito dinheiro na carteira, mas fui ao café e comprei-lhe um croissant e um galão num copo de plástico, e dei-lhe dinheiro para ir tratar daquela perna. Devorou-os.
Nunca na minha vida senti, uma mão apertar-me tão forte o braço, e as unhas quase que me cravaram na pele...e os olhos piedosos daquela mulher jamais esquecerei...
Quando cheguei a casa, como por magia, parecia que tinha mais do que o pouco que tinha gasto... Inexplicavel.
Que sociedade é esta, que se esquece dos seus idosos? Que egocentrimo é este?
Tanta miséria nas ruas... Mas a maior miséria se calhar não é desses pedintes cujas circunstancias da vida os resignou a essa vida...
A maior miséria é da alma, a do egoismo, a da indiferença, ao que se passa à nossa volta.
Janeiro e fevereiro de 2008, dias passados no IPO, com a minha madrinha...
Que lição e vida! Tantos dramas, crianças com cancro, familias desfeitas em dor...
Que justiça divina é esta?
Dia 5 de fevereiro de 2008, dia de carnaval, a minha madrinha morre aos 47 anos com cancro de mama... e com ela foi um muito de mim...
Coincidentemente para quem amava a vida e que sempre soube estar na vida, com verdade, intensidade e cheia de furor e alegria, despediu-se no dia de folia de carnaval...
Pudesse eu passageiro deambulante,
ter uma varinha mágica para dar mais brilho ao mundo
Pudesse eu, pôr um sorriso em todos os rostos,
pudesse eu...
Mas quem sou eu...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
SINOPSE DA TRANSGRESSORA
Rogério era um menino de berço, com uma sensibilidade diferente que escutou o padrasto planear com a amante o assassínio da sua mãe Beatriz, de modo a herdar toda a sua fortuna. Depois de um estranho e fatídico acidente de helicóptero sobre o Douro, o corpo dos três tripulantes: o piloto, Beatriz e Rogério desapareceram no rio, sendo dados como mortos. Só que das profundezas das águas e passados vinte anos sobreviveu e renasceu Regina, uma belíssima e misteriosa mulher, obcecada em vingar aquele crime hediondo e a morte da sua mãe. Num jogo perigoso de dissimulação, a transexual escamoteando a sua verdadeira identidade, pôs em prática um esquema para destruir os Morais Albuquerque num ajuste de contas vertiginoso e impiedoso. Todavia, Regina estava longe de saber os segredos que se escondiam por detrás desse suposto homicídio e todos os factos relativos à sua verdadeira identidade. Tendo a cidade do Porto como cenário, esta é uma narrativa fascinante, intrigante, que aborda temáticas actuais como a transexualidade e o síndrome do pânico, levando o leitor a deambular na mente de uma mulher que oscila entre a náusea, o amor e o ódio numa obsessão fixa de vingança. Regina é envolvente, sarcástica, sedutora, irónica, solidária, desconcertante, uma sobrevivente do desdém, das mentiras e das circunstâncias da vida. Para muitos ela era a personificação do Inferno…Mas para Regina não há Inferno…Para Regina o Inferno são os outros…Para Regina o Inferno foram os outros…Por isso ela tornou-se na verdadeira TRANSGRESSORA.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Madrinha,
tu que partiste e eu fiquei...
Choram as nuvens, as ondas batem na rocha de revolta, o veleiro ficou parado, a guitarra já não canta o fado...
Sem ti que dias escuros de desasossego
Pincel do meu quadro inacabado...
Minha brisa, minha alegria, meu pilar, meu chinelo do meu pé cansado e ferido...
Tu que me ensinaste a ser um Homem
tu que me ensinaste a soletrar o amar
Tu que me brindaste com tua boa alma
Tu que me ensinaste a apreciar o detalhe
Tu que me ouviste e com um sorriso me secaste as lágrimas...
Tu que me comtemplaste com o teu sorriso
Com o teu amor pela vida, por mim, pelo outro e por mais aquele que estava por chegar...
Foste a minha maior lição de vida, força,amor e determinação...
Oh madrinha
o quanto e amo,
meu pilar, minha essencia, minha vida
meu trapo de corpo nu...
Rainha do meu castelo
meu sangue, minha alma, meu suspiro
minha alegria, minha mulher coragem
Madrinha partiste e eu fiquei
e sempre te amarei para lá de mil céus
Tu que me ensinaste a razão de viver
E me disseste dias infinitos
que me amavas e eu era o teu orgulho
oH madrinha que partiste e eu fiquei
jamais conhecerei oura mulher como tu
sangue do meu sangue
luz da minha luz
dor da minha dor
alegria da minha alegria
Partiste e eu fiquei
Chinelo do meu pé descalso e ferido..
A mais linda entre as mulheres...
Para ti madrinha, grito ao mundo que te amo...
Para ti madrinha que morreste, e eu fiquei
PARA A MINHA MADRINHA, SANGUE DO MEU SANGUE, QUE MORREU VITIMA DE CANCRO DA MAMA, FICA A SAUDADE E O ETERNO AMOR DE TODOS AQUELES QUE TE AMAM E TANTOS QUE TE ADMIRAVAM...
FICA O AMOR, FICA A SAUDADE
INTEMPORALMENTE,
TIAGO, 26 FEV 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
A ti que me visitas
Quando se ama muito alguém. Quando se admira tanto a beleza de um ser... Mesmo quando esse alguém parte, esse ser continua connosco. A vida apesar das suas trovoadas, da suas vicissitudes é bela porque o ser humano, tem dentro de si, o maior dom, o dom supremo do AMOR...
Só por isso a vida vale a pena.
Não somos nada, somos um grão da areia à beira mar.
Não escolhemos, somos escolhidos, escravos de um sentir...E esse sentir que nos preenche, que nos esgota, que nos habita e que muita vezes nos faz renascer...
Muitas vezes somos revolta, trovoada, nostalgia, fogo, terra e mar...
Enchemo-nos de porquês? E não encontramos respostas...Porque muitas e muitas vezes procuramos essas respostas nos outros. Quando tudo começa em nós, floresce em nós para depois emanar aos outros e seguir o seu curso natural...
Outras vezes somos gargalhada, o som do acordião e o altar de Deuses alheios.
A vida é efémera, por isso não tenham medo de se apaixonarem nas suas mais variadas vertentes
entregarem
renascerem
com verdade e intensidade
Mesmo que seja o instante, VIVAM, sejam completos, sejam unos...
Descubram o vosso percurso...
E nunca desistam dos sonhos, o sonho é a água da alma
A vida só vale a pena...
porque existe um eu, um tu, um nós...
porque somos feitos disto...
de essência...
de partilha...
de instantes em que nos encontramos...e paramos
como este que partilho contigo...
que me les
e me descobres em cada linha...
e o que de melhor há em mim...
Tiago
A minha maior dor
Que dor insuportavel
que não se esgota no passar do calendário,
que aumenta dia pa dia, como o mar revolto que não tem fim
e só se perde onde se perdem os meus olhos...
que jardim é este que secou...
de uma primavera em flor
quem roubou o brilho desse olhar...
de um sol a prefilhar
que revolta, impotência, saudade,
de quem tanto se admira
que turbilhão de emoções
que passageiro solitário
que dualidade da antitese
que efeméride
Madrinha, serás sempre o meu exemplo maior
serás sempre sinónimo de coragem,
e AUTENTICIDADE DO SER
serás sempre soletrar do verbo AMAR
serás sempre o pulsar do meu coração
serás sempre a minha estrelinha
Quantas vezes disse que tinha orgulho em ti,
e que te amava muito, e mesmo assim
não foram suficientes para o tamanho
do meu amor por ti...
A ausência é tortura, a saudade eterna
Resta o consolo de saber que estás
em paz
E que acabou-se o sofrimento... daquela que era
a mulher mais alegre que conheci...
Sempre, para sempre guardarei naquele lugar
onde me perco e me reencontro,
dentro do meu coração, esta imagem,
a tua imagem, de mulher feliz,
coragem, digna, e admirável
apesar das intempérides...
Para sempre a tua gargalhada...
CAMINHADA DA VIDA, (pela minha madrinha, 27-12-2007, 2 meses antes do trágico dia)
CAMINHADA DA VIDA
caminhamos pela Vida
Sem nos apercebermos dos seus aguilhões
Caminhamos indiferentemente
porque sentimo-nos imunes às intempéries.
Mas um dia, somos defrontados com a verdade
Tsunamis, marmotos, terramotos, ciclones,furacõs
Cercam-nos no seu anel de fogo, qual fogo de S.Telmo
Que nos consome abruptamente na cilada da vida.
E aí paramos para pensar... pensar.... pensar....
Que a Vida é efémera
Que o ser humano não passa dum meteorito
Nesta breve passagem terrena
Que o nosso Espírito um dia sairá
Deste envólucro que é o nosso corpo
Por outras galáxias viajará anos e anos
Até encontrar a Perfeição
E finalmente poder descansar
Desta dolorosa e intensa
CAMINHADA DA VIDA
escrito pela minha madrinha, no seu blogue
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
AMIZADE- DEDICADO AOS MEUS MELHORES AMIGOS ALEXANDRA E JOÃO
AMIZADE, algo sublime, indiscritivel em palavras...
Mãos abertas, de um abraço caloroso...
E o soletrar do verbo partilhar...
Vela do meu barco, em dias de tempestades...
E muitas vezes altar, sem amem,
e assim se faz o gostar...
que de uma semente de tanto cultivar
brotou a mais bela flor a adorar!
Alexandra, além de te achar muito bonita por dentro e por fora, quero dar ecos da nossa amizade. Porque tenho muito orgulho em ser o teu melhor amigo. Em seres uma grande mulher, pela tua frontalidade, pelas tuas metas...E apesar das vicissitudes da vida, pelos teus ideais sempre soubeste lutar...Só nós sabemos os momentos que vivemos, os nosso códigos, as nossas confidencias,..., o quanto somos uma dupla imbativel...Mesmo que os nosssos percursos de vida nos separem, estaremos sempre perto um do outro no coração e no pensamento. Adoro-te minha melhor amiga!
João, meu irmão do coração, que palavras tenho para te dizer...Tu já sabes tudo de mim...És o meu espelho, o meu confidente. És mais que tudo isso, és um grande homem, recto, frontal, sem papas na língua...Desejo-te a maior felicidade do mundo´, é um privilégio ter-te como melhor amigo.
Mãos abertas, de um abraço caloroso...
E o soletrar do verbo partilhar...
Vela do meu barco, em dias de tempestades...
E muitas vezes altar, sem amem,
e assim se faz o gostar...
que de uma semente de tanto cultivar
brotou a mais bela flor a adorar!
Alexandra, além de te achar muito bonita por dentro e por fora, quero dar ecos da nossa amizade. Porque tenho muito orgulho em ser o teu melhor amigo. Em seres uma grande mulher, pela tua frontalidade, pelas tuas metas...E apesar das vicissitudes da vida, pelos teus ideais sempre soubeste lutar...Só nós sabemos os momentos que vivemos, os nosso códigos, as nossas confidencias,..., o quanto somos uma dupla imbativel...Mesmo que os nosssos percursos de vida nos separem, estaremos sempre perto um do outro no coração e no pensamento. Adoro-te minha melhor amiga!
João, meu irmão do coração, que palavras tenho para te dizer...Tu já sabes tudo de mim...És o meu espelho, o meu confidente. És mais que tudo isso, és um grande homem, recto, frontal, sem papas na língua...Desejo-te a maior felicidade do mundo´, é um privilégio ter-te como melhor amigo.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
As minhas 3 estrelas
Mãe, madrinha e avó
mulheres da minha vida...
Meu aconchego de alma...
Inspiração dos meus desenhos...
Caneta das minhas obras lavradas...
flores do meu jardim...
sangue do meu sangue,
todas as minhas vitórias vos dedico
porque se hoje sou um homem com H
tudo vos devo...
Amo-vos...
Mãe, grito ao mundo o quanto te amo, eu sou continuidade de ti, se o orgulho que tenho por ti coubesse em palavras...Jamais imagino a minha vida sem ti
Avó Nenuca, nas tuas 84 primaveras, que doçura, que embalo no olhar, que ternura,..., amo-te avó.
Madrinha, a saudade é eterna. Mulher guerreira.
Não estava preparado para a tua morte...Mas ela é soberana.
Contigo vivi os melhores momentos da minha vida
Contigo aprendi a apreciar o detalhe
Conheci a beleza do ser e
autenticidade do ser humano
Que privilégio conhecer-te
ser sangue do teu sangue
és, foste e sempre
serás uma das pessoas mais
importantes da minha vida.
Amo-te
terça-feira, 21 de outubro de 2008
LÁ SE FORAM OS CARACOIS...
Para tristeza de algumas, cortei os caracois que me dava o ar exótico...
Quatro anos de cabelo grande aos caracois...
Ainda estou a estranhar o cabelo curto...
Mas já me disseram várias vezes que estou um borracho...lol lol
Por isso valeu a pena
Quatro anos de cabelo grande aos caracois...
Ainda estou a estranhar o cabelo curto...
Mas já me disseram várias vezes que estou um borracho...lol lol
Por isso valeu a pena
O meu comboio
A vida é uma linha de comboio
em direcção ao infinito
nós somos o comboio
o nosso coração o apito
que muitas vezes se faz ouvir e muitas outras parte abafado
Todavia, há sempre uma estação para chegar
e outra que fica para trás...
Gente que nos "habita" e nos esgota a alma
outras que saiem, que se perdem, que seguem noutras linhas...
Nestas viagens nostálgicas
Tantos comboios se cruzaram com o meu...
Tantas gentes, tantas caras, tantas esperanças, tantas memórias...
E outras que ainda virão...
Comboio de sonhos, memórias e ilusões...
Metáfora de mim mesmo.
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