terça-feira, 21 de outubro de 2008

À minha madrinha, que morreu no dia 5 de Fevereiro de 2008, vítima de cancro de mama



Madrinha, meu anjo,

Minha flor de Inverno...Meu chinelo de meu pé cansado e ferido...

Meu aconchego...minha confidência...

Porquê? Porquê? Quem roubou a corda dessa viola?

Desse fado de amar... Quem apagou as gargalhadas extasiantes...

E desfolhou as pétalas do teu jardim...

Sem ti, o norte confunde-se com o sul, e o brilho virou opaco....

Mais uma princesa do meu castelo, tu és, foste e sempre serás

a mais bela entre as mulheres...

Tu agarraste a vida, mas ela fitou-te...

Tu coragem de mulher, autenticidade do ser...

Contigo fui feliz, aprendi e cresci...

A vida é efémera

Tu partiste

E eu fiquei...

Com lágrimas de sal, uma nostalgia infindável...

Com uma saudade eterna...

E sem puder agarrar os segundos...

Madrinha, mãe, amiga, confidente...

Por muito que a soberania da morte nos separe

Jamais estaremos longe

Porque fomos, és e seremos eternamente UNO

porque nem a morte nos separa...

Amo-te

Descansa em paz...

1 comentário:

Anónimo disse...

Bonita homenágem.

Parabéns pelo blog.

Bjinhos